Entrevistas
Confira nossa entrevista especial com o convidado da MASSI Consultoria e Treinamento
Bem-vindo à nossa série de entrevistas da Perinity!
Aqui, destacamos líderes e especialistas do mercado, compartilhando suas experiências e insights sobre governança, risco e conformidade. Cada entrevista oferece uma visão aprofundada dos desafios e sucessos nas diversas indústrias, ajudando você a entender melhor o cenário atual e as melhores práticas. Acompanhe nossas conversas para se inspirar e aprender com os principais nomes do setor.
Marcos Assi
Gestão de Riscos, Controles Internos, Compliance, Governança Corporativa e Segurança da Informação
Marcos, poderia nos contar um pouco sobre sua trajetória profissional?
Comecei minha carreira na área de contabilidade, o que me deu uma base sólida para entender os detalhes financeiros das organizações. Ao longo dos anos, migrei para auditoria interna e governança, áreas nas quais atuo há mais de duas décadas. Trabalhei em diversas empresas de grande porte, tanto nacionais quanto internacionais, o que me proporcionou uma visão ampla e detalhada sobre os desafios e melhores práticas em governança corporativa e auditoria.
Quais foram as mudanças mais significativas que você observou na governança corporativa nos últimos anos?
A principal mudança é o aumento da regulamentação e a pressão por maior transparência e responsabilidade. As empresas estão cada vez mais conscientes da importância de uma boa governança para sua sustentabilidade e reputação. A tecnologia também tem um papel crucial, proporcionando ferramentas avançadas para monitoramento e controle, o que melhora significativamente a eficiência e a precisão das auditorias.
Quais são os principais desafios enfrentados pelas áreas de auditoria atualmente?
Um dos maiores desafios é acompanhar o ritmo das mudanças tecnológicas e regulatórias. As auditorias precisam ser cada vez mais dinâmicas e adaptáveis. Além disso, há uma crescente demanda por auditores com habilidades em análise de dados e conhecimento de tecnologias emergentes, como inteligência artificial e blockchain. A integração dessas tecnologias no processo de auditoria é essencial para identificar riscos e fraudes de forma mais eficiente.
O que você recomenda para empresas que estão começando a implementar práticas de governança?
Primeiro, é crucial ter o apoio da alta administração. Sem o comprometimento do topo, qualquer iniciativa de governança está fadada ao fracasso. Em seguida, é importante investir em treinamentos contínuos para todos os níveis da organização. A governança deve ser entendida e praticada por todos, não apenas pelo conselho ou pela auditoria interna. Finalmente, utilizar ferramentas tecnológicas que facilitem o monitoramento e a transparência pode fazer uma grande diferença na eficácia das práticas de governança.
Como você vê o futuro da auditoria interna nos próximos anos?
Acredito que a auditoria interna se tornará cada vez mais integrada aos processos estratégicos das empresas. Com o avanço da tecnologia, os auditores terão à disposição ferramentas mais sofisticadas para análise e monitoramento, permitindo uma abordagem mais proativa e menos reativa. A auditoria também deverá assumir um papel consultivo mais forte, ajudando as empresas a não apenas identificar problemas, mas a encontrar soluções inovadoras e sustentáveis.
Qual o impacto da tecnologia na auditoria e na governança?
A tecnologia tem revolucionado a auditoria e a governança. Ferramentas de análise de dados, inteligência artificial e blockchain estão transformando a forma como as auditorias são conduzidas, tornando-as mais precisas e eficientes. Além disso, a tecnologia facilita a transparência e o controle, permitindo que as empresas monitorem suas operações em tempo real e respondam rapidamente a quaisquer irregularidades ou riscos emergentes.
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*LGPD – É a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, Lei nº 13.709/2018, é a legislação brasileira que regula as atividades de tratamento de dados pessoais e que também altera os artigos 7º e 16 do Marco Civil da Internet.
*DPO – Data Protection Officer garante, de forma independente, que uma organização aplica as leis que protegem os dados pessoais dos indivíduos. A designação, posição e tarefas de um DPO dentro de uma organização são descritas nos Artigos 37, 38 e 39 do Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia.