Entrevistas
Confira nossa entrevista especial com o convidado da BRAEM CONSULTORIA & AUDITORIA
Bem-vindo à nossa série de entrevistas da Perinity!
Aqui, destacamos líderes e especialistas do mercado, compartilhando suas experiências e insights sobre governança, risco e conformidade. Cada entrevista oferece uma visão aprofundada dos desafios e sucessos nas diversas indústrias, ajudando você a entender melhor o cenário atual e as melhores práticas. Acompanhe nossas conversas para se inspirar e aprender com os principais nomes do setor.
Cynthia Marinovic
Executiva ESG | Membro ANPPD® | Segurança da Informação
Na sua opinião, quais são as principais diferenças entre atuar na área de empresas financeiras e no setor de saúde suplementar?
A diferença é gritante. As instituições financeiras possuem uma regulação muito mais robusta, enquanto a ANS está apenas começando a exigir boas práticas de governança das operadoras de planos de saúde. No entanto, a ANS está caminhando na mesma direção, e acredito que em cinco anos veremos um aumento significativo nas exigências de governança e gestão de riscos no setor de saúde suplementar.
Dentro de todas as áreas em que você atuou, existe alguma que você mais se identifica?
Gosto de todas as áreas, mas tenho uma paixão especial pelo compliance. Acredito no propósito de promover justiça e ética nas organizações. Compliance é muito dinâmico e abrange várias situações e áreas, desde prevenção de fraudes até promoção de uma cultura de integridade. É gratificante ver o impacto positivo quando uma empresa adota práticas de compliance.
Como você avalia o nível de maturidade do setor de saúde suplementar com as recentes normativas da ANS?
O nível de maturidade varia muito. Grandes instituições têm mais recursos e expertise, enquanto pequenas e médias operadoras enfrentam desafios culturais e de recursos. A padronização de práticas e a conscientização são essenciais para elevar o nível de maturidade. A tecnologia também desempenha um papel crucial na mitigação de riscos operacionais.
Conte-nos sobre sua decisão de fundar a Braem Consultoria e os desafios que enfrentou.
Busquei autonomia profissional e liberdade para implementar minhas ideias. Sempre tive paixão por auxiliar empresas a superar desafios. Hoje, a Braem Consultoria atua em vários setores, ajudando empresas a se adequarem às melhores práticas de governança e compliance. A transição para o empreendedorismo não foi fácil, mas foi a melhor decisão. Temos planos de expandir e oferecer mais serviços, sempre focando em inovação e qualidade.
Fale um pouco sobre sua participação no Comitê de Compliance para Mulheres e outras associações.
Sou coordenadora do capítulo São Paulo do CWC, que promove a cultura de integridade e empoderamento feminino no ambiente corporativo. Nosso objetivo é ampliar a representatividade feminina e quebrar o teto de vidro, inspirando futuras gerações. Também participo de outras associações e comitês, sempre buscando promover transparência e ética.
Quais são suas metas de curto, médio e longo prazo?
A curto prazo, consolidar a Braem Consultoria no mercado e expandir nossa carteira de clientes. A médio prazo, oferecer plataformas tecnológicas para automação de processos. A longo prazo, ser referência em governança e compliance, sempre inovando e agregando valor ao mercado.
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Rápido envolvimento de todos os stakeholders impactando na cultura de riscos da empresa e reduzindo eventos desta natureza.
*LGPD – É a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, Lei nº 13.709/2018, é a legislação brasileira que regula as atividades de tratamento de dados pessoais e que também altera os artigos 7º e 16 do Marco Civil da Internet.
*DPO – Data Protection Officer garante, de forma independente, que uma organização aplica as leis que protegem os dados pessoais dos indivíduos. A designação, posição e tarefas de um DPO dentro de uma organização são descritas nos Artigos 37, 38 e 39 do Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia.